A cerâmica, característica comum das comunidades neolíticas (10.000 a 1.700 a.C.), tem uma estreita relação com a agricultura, pois se destinava ao armazenamento de alimentos. Os caçadores primitivos e os primeiros agricultores já modelavam à mão rudimentarmente recipientes de barro, secos e endurecidos ao sol.
A princípio, a função, o tipo de argila e de cozimento determinavam a cor e o modelo do recipiente. No entanto, progressivamente, o ceramista descobriu que o fogo, alimentado por troncos e gravetos secos, podia dar aos objetos tonalidades amareladas, róseas ou esverdeadas. Aos poucos, o "artista" aprendeu a controlar esses efeitos, utilizando-os para embelezar a obra.
Mais tarde, egípcios, caldeus, assírios, persas e chineses desenvolveram bastante a arte da cerâmica. Gregos e romanos também deixaram muitas obras em cerâmica, sobretudo de terracota (sem esmalte). Nos séculos XV e XVI surgiram grandes centros produtores na Itália e na França.
No Brasil, os povos que ocuparam a Amazônia, a partir do século I, passaram a confeccionar peças de cerâmica utilizando técnicas decorativas coloridas e extremamente complexas, que resultaram em obras requintadas e de rara beleza, que ficaram conhecidas como cerâmica marajoara.
As peças de cerâmica são feitas hoje, em algumas partes do mundo, com técnica e aparência não muito diferentes daqueles artefatos escavados provenientes de uma cultura milenar. A cerâmica segue leis independentes de desenvolvimento imposta sobre ela pela natureza de suas técnicas. O conhecimento técnico tem crescido lentamente por milênios, e cada estágio é impossível sem o seu precedente.
A princípio, a função, o tipo de argila e de cozimento determinavam a cor e o modelo do recipiente. No entanto, progressivamente, o ceramista descobriu que o fogo, alimentado por troncos e gravetos secos, podia dar aos objetos tonalidades amareladas, róseas ou esverdeadas. Aos poucos, o "artista" aprendeu a controlar esses efeitos, utilizando-os para embelezar a obra.
Mais tarde, egípcios, caldeus, assírios, persas e chineses desenvolveram bastante a arte da cerâmica. Gregos e romanos também deixaram muitas obras em cerâmica, sobretudo de terracota (sem esmalte). Nos séculos XV e XVI surgiram grandes centros produtores na Itália e na França.
No Brasil, os povos que ocuparam a Amazônia, a partir do século I, passaram a confeccionar peças de cerâmica utilizando técnicas decorativas coloridas e extremamente complexas, que resultaram em obras requintadas e de rara beleza, que ficaram conhecidas como cerâmica marajoara.
As peças de cerâmica são feitas hoje, em algumas partes do mundo, com técnica e aparência não muito diferentes daqueles artefatos escavados provenientes de uma cultura milenar. A cerâmica segue leis independentes de desenvolvimento imposta sobre ela pela natureza de suas técnicas. O conhecimento técnico tem crescido lentamente por milênios, e cada estágio é impossível sem o seu precedente.